quinta-feira, 7 de outubro de 2010

ESSENCIAL E ASSESSÓRIO


A vida humana, uma tesouro de Deus, às vezes se torna um festival de desperdícios. As escolhas que se fazem nem sempre condizem com o verdadeiro sentido da existência. As mentes pequenas, invejosas, completamente diferentes daquelas brilhantes fazem de tudo para ofuscar o brilho da genialidade e da inteligência.
O poeta uma vez disse que “gente nasceu para brilhar”. Existem pessoas oprimidas entre os “paredões” de dores e de lutas, mesmo assim brilham e decolam em busca da sua real origem, o infinito. Mas entre elas há também aquelas "preguiçosas” e “fúteis” que se contentam em aparecer não pelo belo, o maravilhoso, o fantástico, mas sim, pelo ridículo, o sem noção. Pessoas que se sentem muito grande e não são, dão muito valor ao assessório, o superficial, fugaz e fútil. As pessoas verdadeiramente grandes não se medem pelo esforço minguado das aparências. Ao contrário, seu senso de medida é aquilo que é essencial. Seus versos não são vazios, vulgares – são poemas de vida, poesias de existência bem resolvida.
A vida, joia de valor inestimável, não pode ser guardada em invólucros banais. Deve ser conservada em vasos finos com a ternura da eternidade e a simplicidade do infinito. Dia 08 de Outubro, como Família Calabriana e como Igreja Católica, celebraremos uma vida vivida na intensidade, Joao Calábria, Homem, Santo, Místico, HUMANO. As mentes brilhantes, não se forjam no jogo do servilismo, mas na experiência da verdade, clara e objetiva. Uma mente brilhante não busca brilhos em situações ou particularidades que a possam projeta-la. Enquanto as mentes infantilizadas e complexadas constroem aparatos assessórios que escondam seus pré-conceitos, seus estigmas mal resolvidos, as mentes brilhantes como a de Joao Calábria, firmes de pés no chão buscam nas nuvens, as pistas e as luzes que precisam para continuarem sendo divisores de águas.
Enquanto as mentes atrofiadas se desesperam em sua finitude, uma mente iluminada descobre que as respostas estão dentro de si mesma e que basta se abrir para o universo e lá se encontrar com Alguém Maior. As mentes de assessórios sentem-se muito felizes e seguras na singularidade e por isso não veem caminhos além dos seus trilhos curtos e sem vida. As mentes que se pautam pela essencialidade, se angustiam na pluralidade dos caminhos. Não dá peso absoluto às coisas, mas vê nas pessoas o caminho certo das possibilidades.
Ser assessório ou essencial tem pouco a ver com academia, literatura, erudito ou clássico. Muita gente taxou João Calábria de “ignorante”, mas ironicamente estas pessoas não foram ou não são capazes de comporem um texto, enquanto o Calábria escreveu livros, artigos, lidos ainda hoje por muitos sábios e doutos e altamente compreensíveis aos pequenos.
O essencial vem e fica. O assessório é fenomenal, vem com prazo de validade. O essencial é como os clássicos musicais se eternizam na humanidade. O assessório é apenas um gênero que passa com tanta rapidez que de uma geração para outra ninguém o reconhece.
Há qualquer coisa de insano nas atitudes das mentes assessórias, inventam gestos, grotescos, sons do “além” e acham que isso é que é “top”. Quando não lhe dão a menor atenção se refugiam no que lhe é próprio, o ódio pelo que é essencial, porque este é versátil, rico e extensivo. Para muita gente (assessórios) Joao Calábria é mais um na história, mas para quem está além das miragens (essencial), esse nome é uma história na vida da humanidade.
Para quem ainda acha que ser assessório é mais vantajoso que essencial, ainda há tempo. Dispa-se dos seus velhos paradigmas carcomidos pela futilidade e pobreza de espirito e se revista do que é essencial, simples, eterno.
Não sabe como fazer? Aprenda com o Essencial Joao Calábria, que não se contentou em beber do poço fundo amargo e triste do assessório e deixou-se mergulhar na essencialidade da Fonte que jorra água viva.

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